Conheça o blues puerperal

Conheça o Blues puerperal Saiba mais sobre uma condição que colore o período pós parto de emoções difícies.  Imagine o seguinte cenário:  Você sempre quis ser mãe, você curtiu cada dia da sua gestação, fez planos, estudou como ser uma boa mãe, já estudou até sobre como educar o seu filho. Então o parto acontece! Você conseguiu vencer essa etapa e seu filho está nos seus braços, quentinho e saudável. Mas de repente, já nos primeiros dias após o parto você começa a chorar sem motivo aparente, está sensível a qualquer comentário que um familiar faça, fica hostil, na defensiva… ora sorridente e otimista, ora chorosa e insegura!! O que é isso? “Estou chorando por algo que até agora há pouco eu muito desejava?!” É mais ou menos assim que 50 a 85% das mães que acabaram de passar pelo parto (as puérperas) se sentem. Esse é o chamado blues ou disforia puerperal, ou ainda baby blues. É extremamente frequente e saber do que se trata pode ajudar a entender a si mesma e auxiliar alguma puérpera que você conheça.  Apesar de assustador e, na vigência dele, o blues parecer não ter fim, ele é, na verdade, uma condição benigna e autolimitada. Esta é a forma mais leve e frequente de “quadros mentais” que podem acometer uma mulher logo após o parto.  O choro fácil, a labilidade de afeto, a irritabilidade e a hostilidade podem se iniciar ainda nos primeiros dias após o parto. Eles têm seu pico por volta do quarto dia e desaparecem de forma espontânea em no máximo duas semanas.  Felizmente o blues não exige intervenção medicamentosa, apenas manutenção do suporte familiar e emocional para mãe acometida. A puérpera com bom suporte social, boa rede de apoio pros cuidados do bebê e bons cuidados em saúde mental é aquela que melhor passará por essa fase.  Já a depressão pós parto, tema pra outro momento, é um quadro mais grave e prolongado, que aí sim vai exigir cuidados médicos.  Mas por enquanto, fica aqui a orientação de que o blues é extremamente frequente, não é “frescura” nem “loucura” da mãe e vai exigir sim suporte, mas este pode ser da família e do parceiro.  Leve essa informação pra uma grávida que você conheça, porque pode ser útil.  Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da gestação e pós parto, para garantir que se sinta segura.   Referências Archives of Clinical Psychiatry  gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Veja mais Fim do conteúdo

Deprimir logo antes da menopausa é mais comum que se imagina

Deprimir logo antes da menopausa é mais comum do que se imagina Mesmo em mulheres que nunca deprimiram, a perimenopausa aumenta em cerca de duas vezes a chance de um episódio depressivo se instalar.  Por se tratar de um período de transformações psicossociais, hormonais e físicas, há certa dificuldade por parte da classe médica em diagnosticar quando tristeza, mudança de humor e insônia da perimenopausa ou da menopausa caracterizam uma depressão, que precisa de tratamento psiquiátrico.  A perimenopausa é o período de alguns anos que antecede a última menstruação da mulher. A idade de seu início é variável. A perimenopausa é caracterizada por oscilações dos níveis hormonais, sintomas físicos (dores, calorões, insônia) e sintomas psíquicos (tristeza, irritabilidade, depressão e ansiedade).  Embora a maioria das mulheres passe bem pelo climatério, há subgrupos de mulheres que são mais sensíveis às oscilações hormonais da perimenopausa, que funcionam como “gatilhos” para episódios depressivos se instalarem nessa época. Mesmo em mulheres que nunca deprimiram, a perimenopausa aumenta em cerca de duas vezes a chance de um episódio depressivo se instalar. Além do fator hormonal, essa fase de vida também é marcada por mudanças em papéis sociais, síndrome do ninho vazio, ajustes na profissão, redução da libido, problemas conjugais, mudanças físicas e estéticas, todas essas podendo também influenciar na gênese de transtornos psíquicos.  https://www.youtube.com/watch?v=aR-chheaUOc Vivenciar sintomas recorrentes de tristeza, irritação, ansiedade, angústia, insônia e outros tantos pode não estar dentro do “esperado” pra essa fase, e precisar de cuidados em saúde mental. Esses cuidados vão incluir psicoterapia, cuidados ginecológicos e/ou medicação psiquiátrica.   Portanto, se você tem dúvidas quanto ao que está vivendo, não hesite em procurar atendimento especializado em saúde mental feminina. Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da menopausa, para garantir que se sinta segura.   Referências Brazilian Journal of Psychiatry  gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Load More End of Content.

Quero engravidar. Preciso parar minhas medicações psiquiátricas?

Quero engravidar.Preciso parar as minhas medicações psiquiátricas? O fato de uma mulher em idade fértil estar fazendo essa pergunta já nos gera um certo alívio. Pois a oportunidade de planejar o tratamento farmacológico antes mesmo da concepção nos permite tempo para pesar melhor os riscos e benefícios de uso de Psicofármacos na gravidez. Mas, voltando à pergunta: você precisa parar as medicações? Não necessariamente. O psiquiatra (ou o obstetra) que se depara com uma “tentante” deve levar em conta alguns fatores como qual tipo de fármaco está sendo usado no momento, quais fármacos já foram tentados no passado e falharam ou funcionaram, há quanto tempo essa mulher está estável, qual a gravidade e/ou recorrência do transtorno dela, se está em uma boa psicoterapia, se tem um bom suporte social e relacional no momento, se temos tempo suficiente para um teste terapêutico, entre outros fatores personalizados para cada caso… Se estamos diante de uma descoberta recente de gestação, talvez a coisa mude um pouco de figura, mas, se ainda estamos na fase de planejar a concepção, esses seriam os fatores principais. Então, não há uma resposta objetiva para a pergunta inicial, mas sim, um olhar atento caso a caso.  Claro que nossa preocupação relacionada aos fármacos tende a ser, logo de cara, o risco de malformações, mas este pode ser minorado escolhendo boas drogas e na menor dose efetiva para a estabilização materna. Um bom manejo da patologia pretérita, bem como uma que se instale no decorrer da gestação, impacta positivamente no adequado autocuidado da mãe, no cumprimento da vigilância de saúde da grávida e puérpera, numa boa vinculação materno-fetal, bem como nos cuidados que esta mãe prestará ao recém-nascido. Portanto, tomados os devidos cuidados, a manutenção da prescrição pode ser bem indicada para o bem estar do binômio mãe-bebê.  Assim, uma aliança terapêutica sólida entre a grávida, o obstetra, o psicólogo e o psiquiatra perinatal é essencial para o cumprimento farmacológico adequado e compensação da patologia durante a gravidez e puerpério, visando benefício para a mãe e o recém-nascido. Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da gestação e parto, para garantir que se sinta segura.   Referências: Sobre uso de medicações na gestação  gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Veja mais Fim do conteúdo