Buscar ajuda psiquiátrica é mais comum do que você imagina

Médica psiquiatra conversando com paciente em um ambiente acolhedor, destacando a importância do cuidado com a saúde mental.

Buscar ajuda psiquiátrica é cada vez mais comum e necessário, com a crescente conscientização sobre a importância da saúde mental. Condições como ansiedade, depressão e problemas de sono são discutidas abertamente, reduzindo o estigma. Avanços na psiquiatria oferecem tratamentos eficazes e personalizados. Consultas regulares podem prevenir distúrbios emocionais, melhorando a qualidade de vida. Cuidar da saúde mental é essencial para uma vida equilibrada. Considere procurar ajuda profissional e desmistifique a saúde mental.

Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica

Duas mãos se segurando em um gesto de apoio e confiança, simbolizando a aliança terapêutica entre paciente e psiquiatra, destacando a importância de criar um vínculo de confiança no tratamento de saúde mental.

A primeira consulta psiquiátrica é um passo crucial para o início de um tratamento de saúde mental eficaz. Durante essa consulta inicial, o psiquiatra avalia o histórico médico e psicológico do paciente, identifica sintomas e estabelece um plano de tratamento personalizado. Esse encontro é fundamental para construir uma aliança terapêutica baseada na confiança e empatia, o que é essencial para o sucesso do tratamento a longo prazo.

Uma das principais metas da primeira consulta é fornecer um espaço seguro onde o paciente se sinta à vontade para compartilhar suas preocupações e experiências. O psiquiatra, por sua vez, utiliza suas habilidades profissionais para compreender a situação do paciente e oferecer orientação

Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout)

Conheça o Burnout Materno (ou mommy burnout) Quando uma mãe “deixa de funcionar” pois chegou à exaustão. Uma mulher se torna mãe e bum!! Com um pequeno intervalo de meses ela própria e várias outras pessoas ao seu redor simplesmente esperam que ela dê conta de tudo, resolva tudo, sempre sorria, sempre tenha forças, nunca se canse…  É verdade que a maternidade dá sim alguns superpoderes às mães, mas essa capacidade de aguentar tudo está supervalorizada e longe de ser a realidade!  E olha que aqui nem vou entrar no mérito da dor do parto, da depressão pós parto ou da força que tem uma mãe solo… hoje esse texto é sobre o mommy burnout, ou burnout materno.  O burnout materno é a síndrome do esgotamento prolongado de uma mãe, que cursa com baixa autoestima, tristeza, falta de ânimo e interesse, dificuldade de identificar-se com si mesma, dificuldade de se reconhecer em seus papéis sociais, sentimentos de culpa recorrentes, pensamentos de impotência, insegurança, exaustão que não melhora com o repouso, variações do humor, irritabilidade, esquecimentos frequentes, insônia ou aumento do sono diurno, compulsão alimentar, entre outros.  A fase de maior risco tende a ser os quatro primeiros anos dos filhos, quando as demandas são maiores.  A raiz do problema não é a maternidade em si, mas sim parece estar no acúmulo de funções nessa fase da vida, como os cuidado com o bebê (às vezes sem ajuda do pai), a profissão, o gerenciamento estratégico da casa e da saúde de todos ali presentes; isso tudo associado a uma rotina desgastante, que não permite autocuidado e descanso suficientes, nem investimento em atividades que sejam realmente pro crescimento pessoal da mulher; e por fim, a cereja do bolo, que é uma crença arraigada na sociedade de que a mãe tem que dar conta de tudo sem se queixar, o que acaba colocando ainda mais pressão para que a mulher “pife”.  Temos que lembrar que o burnout materno não é uma síndrome com registro em classificações de doença, mas também a maternidade não é uma profissão regulamentada com folga semanal e férias remunerada. Logo, se a mãe adoece por esgotamento, um dilema e tanto se instala. Como ajudar uma mãe em burnout? Em primeiro lugar, suporte familiar e psicoterapêutico. A disfuncionalidade e a duração do esgotamento podem exigir, inclusive, tratamento medicamentoso com um psiquiatra, e um bom terapeuta ajudará a decifrar se estamos diante desse momento. A psicoterapia também ajudará a derrubar algumas crenças de culpa e aumentar a autocompaixão dessa mãe.  Também precisamos fortalecer a rede de apoio dessa mulher, e uma boa psicoeducação da família é essencial, para que os cuidados com a criança e a casa sejam divididos. Não invalidar o cansaço daquela mãe falando sobre o seu próprio cansaço também ajuda a não piorar as coisas.  A mãe precisa redescobrir e se engajar em outras atividades de interesse para além da maternidade, e voltar a se enxergar em outros papéis que também são valiosos.  Leve essa mãe para algumas pausas ou momentos de lazer, fale de assuntos variados.    E, mãe, peça e aceite ajuda; dividir o que sente ou dividir tarefas não é sinal de fraqueza; e não se sinta egoísta em reservar um tempo só para você.  Não hesite em aceitar ajuda de um psiquiatra que atue na saúde mental da mulher, pois se um tratamento for mesmo necessário, a ajuda medicamentosa pode te devolver a um lugar de paz consigo mesma e com seus filhos. Se cuide.  Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da saúde mental feminina, para garantir que se sinta segura.   Mais sobre este assunto:  Mommy burnout: síndrome do esgotamento materno https://www.youtube.com/watch?v=fn09zzsN88k gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Veja mais Fim do conteúdo

Conheça o blues puerperal

Conheça o Blues puerperal Saiba mais sobre uma condição que colore o período pós parto de emoções difícies.  Imagine o seguinte cenário:  Você sempre quis ser mãe, você curtiu cada dia da sua gestação, fez planos, estudou como ser uma boa mãe, já estudou até sobre como educar o seu filho. Então o parto acontece! Você conseguiu vencer essa etapa e seu filho está nos seus braços, quentinho e saudável. Mas de repente, já nos primeiros dias após o parto você começa a chorar sem motivo aparente, está sensível a qualquer comentário que um familiar faça, fica hostil, na defensiva… ora sorridente e otimista, ora chorosa e insegura!! O que é isso? “Estou chorando por algo que até agora há pouco eu muito desejava?!” É mais ou menos assim que 50 a 85% das mães que acabaram de passar pelo parto (as puérperas) se sentem. Esse é o chamado blues ou disforia puerperal, ou ainda baby blues. É extremamente frequente e saber do que se trata pode ajudar a entender a si mesma e auxiliar alguma puérpera que você conheça.  Apesar de assustador e, na vigência dele, o blues parecer não ter fim, ele é, na verdade, uma condição benigna e autolimitada. Esta é a forma mais leve e frequente de “quadros mentais” que podem acometer uma mulher logo após o parto.  O choro fácil, a labilidade de afeto, a irritabilidade e a hostilidade podem se iniciar ainda nos primeiros dias após o parto. Eles têm seu pico por volta do quarto dia e desaparecem de forma espontânea em no máximo duas semanas.  Felizmente o blues não exige intervenção medicamentosa, apenas manutenção do suporte familiar e emocional para mãe acometida. A puérpera com bom suporte social, boa rede de apoio pros cuidados do bebê e bons cuidados em saúde mental é aquela que melhor passará por essa fase.  Já a depressão pós parto, tema pra outro momento, é um quadro mais grave e prolongado, que aí sim vai exigir cuidados médicos.  Mas por enquanto, fica aqui a orientação de que o blues é extremamente frequente, não é “frescura” nem “loucura” da mãe e vai exigir sim suporte, mas este pode ser da família e do parceiro.  Leve essa informação pra uma grávida que você conheça, porque pode ser útil.  Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da gestação e pós parto, para garantir que se sinta segura.   Referências Archives of Clinical Psychiatry  gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Veja mais Fim do conteúdo

Deprimir logo antes da menopausa é mais comum que se imagina

Deprimir logo antes da menopausa é mais comum do que se imagina Mesmo em mulheres que nunca deprimiram, a perimenopausa aumenta em cerca de duas vezes a chance de um episódio depressivo se instalar.  Por se tratar de um período de transformações psicossociais, hormonais e físicas, há certa dificuldade por parte da classe médica em diagnosticar quando tristeza, mudança de humor e insônia da perimenopausa ou da menopausa caracterizam uma depressão, que precisa de tratamento psiquiátrico.  A perimenopausa é o período de alguns anos que antecede a última menstruação da mulher. A idade de seu início é variável. A perimenopausa é caracterizada por oscilações dos níveis hormonais, sintomas físicos (dores, calorões, insônia) e sintomas psíquicos (tristeza, irritabilidade, depressão e ansiedade).  Embora a maioria das mulheres passe bem pelo climatério, há subgrupos de mulheres que são mais sensíveis às oscilações hormonais da perimenopausa, que funcionam como “gatilhos” para episódios depressivos se instalarem nessa época. Mesmo em mulheres que nunca deprimiram, a perimenopausa aumenta em cerca de duas vezes a chance de um episódio depressivo se instalar. Além do fator hormonal, essa fase de vida também é marcada por mudanças em papéis sociais, síndrome do ninho vazio, ajustes na profissão, redução da libido, problemas conjugais, mudanças físicas e estéticas, todas essas podendo também influenciar na gênese de transtornos psíquicos.  https://www.youtube.com/watch?v=aR-chheaUOc Vivenciar sintomas recorrentes de tristeza, irritação, ansiedade, angústia, insônia e outros tantos pode não estar dentro do “esperado” pra essa fase, e precisar de cuidados em saúde mental. Esses cuidados vão incluir psicoterapia, cuidados ginecológicos e/ou medicação psiquiátrica.   Portanto, se você tem dúvidas quanto ao que está vivendo, não hesite em procurar atendimento especializado em saúde mental feminina. Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da menopausa, para garantir que se sinta segura.   Referências Brazilian Journal of Psychiatry  gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Load More End of Content.

“Dra, na minha TPM pareço outra pessoa”

“Dra, na minha TPM pareço outra pessoa” Quando a TPM pode ser na verdade um transtorno disfórico? É muito frequente no consultório eu me pegar tranquilizando pacientes mulheres sobre como ficar mais “sensível” ou “irritada” nos dias que antecedem a menstruação é normal e não significa recaída depressiva. A tensão pré menstrual, famosa TPM, acomete entre 20% e 50% das mulheres ao redor do mundo, e, por si só, não é uma patologia de saúde mental. No entanto, hoje quero tratar aqui do Transtorno Disfórico pré menstrual (TDPM), que assim como a TPM, também apresenta sintomas físicos, como inchaço nas mamas, dores de cabeça, alterações no peso, entre outros. Contudo, o grande diferencial do TDPM para a TPM normal são os sintomas relacionados ao humor, sono, apetite e comportamento. https://www.youtube.com/watch?v=uuGiEJTNEhc O TDPM pode ser confundido com a depressão ou até mesmo dificultar o bom controle dos sintomas de uma mulher deprimida, por isso, é importante reconhecê-lo. Entre 3 e 8% das mulheres no mundo sofrem com essa versão muito mais severa da TPM, que pode se tornar, inclusive, incapacitante durante os 7 a 10 dias que antecedem o fluxo menstrual, e gerar disfuncionalidade no trabalho, nos estudos, nas relações interpessoais, entre outros. Isso ocorrendo mês a mês acaba por provocar uma queda na qualidade de vida. Acredita-se que as mulheres que sofrem de TDPM têm uma influência ainda maior dos hormônios sexuais sobre a disponibilidade de certos neurotransmissores implicados na regulação do humor, por isso os sintomas ficam similares à depressão. Os sintomas mais comuns são: Labilidade emocional; Irritabilidade extrema; Conflitos interpessoais frequentes; Tristeza temporária; Falta de esperança; Pensamentos negativos acerca de si mesma; Sensação de cansaço; Dificuldades de concentração e descuidos; Falta de interesse nas atividades do dia-a-dia; Aumento do apetite (com preferência por carboidratos e doces); Alterações no sono; Ansiedade; Tensão; O tratamento do TDPM pode ser feito tanto com medicamentos psiquiátricos antidepressivos quanto com medicamentos para bloquear a ovulação e regularizar o ciclo. Ou, às vezes, os dois combinados. Hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos também podem contribuir para um alívio dos sintomas. Se você se identificou com este quadro, faça esse favorzinho: anote as datas da sua menstruação, ou dos escapes (se vc usa DIU), anote também os sintomas de TPM, entre em contato com um psiquiatra com olhar atento à saúde da mulher e se cuide. Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da saúde mental feminina, para garantir que se sinta segura.   Referências Revista Unitins  ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria)   gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Veja mais Fim do conteúdo

Quero engravidar. Preciso parar minhas medicações psiquiátricas?

Quero engravidar.Preciso parar as minhas medicações psiquiátricas? O fato de uma mulher em idade fértil estar fazendo essa pergunta já nos gera um certo alívio. Pois a oportunidade de planejar o tratamento farmacológico antes mesmo da concepção nos permite tempo para pesar melhor os riscos e benefícios de uso de Psicofármacos na gravidez. Mas, voltando à pergunta: você precisa parar as medicações? Não necessariamente. O psiquiatra (ou o obstetra) que se depara com uma “tentante” deve levar em conta alguns fatores como qual tipo de fármaco está sendo usado no momento, quais fármacos já foram tentados no passado e falharam ou funcionaram, há quanto tempo essa mulher está estável, qual a gravidade e/ou recorrência do transtorno dela, se está em uma boa psicoterapia, se tem um bom suporte social e relacional no momento, se temos tempo suficiente para um teste terapêutico, entre outros fatores personalizados para cada caso… Se estamos diante de uma descoberta recente de gestação, talvez a coisa mude um pouco de figura, mas, se ainda estamos na fase de planejar a concepção, esses seriam os fatores principais. Então, não há uma resposta objetiva para a pergunta inicial, mas sim, um olhar atento caso a caso.  Claro que nossa preocupação relacionada aos fármacos tende a ser, logo de cara, o risco de malformações, mas este pode ser minorado escolhendo boas drogas e na menor dose efetiva para a estabilização materna. Um bom manejo da patologia pretérita, bem como uma que se instale no decorrer da gestação, impacta positivamente no adequado autocuidado da mãe, no cumprimento da vigilância de saúde da grávida e puérpera, numa boa vinculação materno-fetal, bem como nos cuidados que esta mãe prestará ao recém-nascido. Portanto, tomados os devidos cuidados, a manutenção da prescrição pode ser bem indicada para o bem estar do binômio mãe-bebê.  Assim, uma aliança terapêutica sólida entre a grávida, o obstetra, o psicólogo e o psiquiatra perinatal é essencial para o cumprimento farmacológico adequado e compensação da patologia durante a gravidez e puerpério, visando benefício para a mãe e o recém-nascido. Você se encontra num contexto similar a esse? Busque um psiquiatra que compreenda das peculiaridades da gestação e parto, para garantir que se sinta segura.   Referências: Sobre uso de medicações na gestação  gravidez psiquiatra Brasília psiquiatra de mulheres psiquiatria na gestação psiquiatria na gestação mulher Saúde Mental Transtorno Mental   Back Transtorno bipolar Depressão ansiedade   Back saúde mental da mulher Entenda a importância de uma primeira consulta psiquiátrica Leia mais Existe depressão e ansiedade na gravidez? Entenda esses quadros em detalhe durante a gestação Leia mais Você sabe quem são as mães atípicas? Leia mais Conheça o Burnout materno (ou mommy burnout) Leia mais Veja mais Fim do conteúdo